Nesta quinta-feira, o Facebook anunciou mais uma grande atualização em
seu serviço – a segunda em menos de três meses.
Em evento realizado na Califórnia, o CEO Mark Zuckerberg, com apoio de sua
equipe de executivos, apresentou a nova versão do feed de notícias, área
responsável por mostrar ao usuário conteúdos publicados por seus amigos e
também páginas das quais o cadastrado é fã. De acordo com Julie Zhuo, diretora
de design do Facebook, a novidade é inspirada na tela dos smartphones. É uma
informação bastante significativa. Afinal, como já ficou claro, mobilidade é o grande desafio da rede.
"Criamos o
design do serviço tendo os dispositivos móveis em mente. A tela pequena limita
o espaço para funcionalidades e nos obriga a priorizar o que é realmente
indispensável", afirmou a executiva em entrevista ao site de VEJA. O
produto do trabalho será levado para os demais dispositivos, tablets e
desktops. "Quando a meta é alcançada, você pode transferir tudo para
aparelhos maiores, certo de que está entregando algo útil ao usuário."
A nova versão do feed de notícias é bem mais leve do que a atual e
oferece um controle maior do contéudo exibido. A lateral direita da página
ganhou um menu com diversas categorias, como jogos, grupos e músicas. Ao
selecionar uma das opções, o usuário tem acesso apenas a postagens relacionadas
ao tema escolhido. "Isso torna o feed mais imersivo e ajuda o usuário a
manter foco", aponta Julie.
As imagens e os vídeos ganharam mais destaque. O espaço dedicado à
visualização desses conteúdos ficou maior e menos sujeito a interferências de
textos. Durante a apresentação desta quinta-feira, Zuckerberg disse
que a mudança atende a uma demanda dos usuários, uma vez que a publicação de
fotos e vídeos cresceu mais de 50% desde o lançamento do site, em 2004.
As novidades devem chegar lentamente ao perfil dos usuários. A diretora
de design da rede afirma que o Facebook vai esperar avaliações dos primeiros
usuários a experimentar o recurso antes de franquear acesso a todos.
"Inicialmente, vamos habilitar o feed para cerca de 1% dos usuários.
Quando tivermos certeza de que está tudo certo, vamos acelerar o
processo."
A atualização nos dispositivos móveis deve demorar ainda mais. Apesar de
o desenvolvimento ser baseado nesses aparelhos, algumas barreiras para a
produção e distribuição de aplicativos atrasam a adoção do novo modelo.
Fonte: Veja